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up.

Acho que ando precisando de
Russell e Carl Fredricksen
(outra vez)
na minha vida.

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os significados do tempo.


ela acreditava consideravelmente no poder do tempo. um dia mudaria uma vida na mesma velocidade que um ano, um segundo seria suficiente para percorrer milhões de quilômetros.
ela amava os significados do tempo.
um dia, com certeza, seria suficiente para que a dor e a delícia se misturassem por inteiro, enquanto no céu, o sol raiasse esplendoroso.

foto!

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Ressaca pós-feriado

só nos resta aguardar…

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Sobre verdades (ditas e não-ditas).

“Nem sempre a verdade é necessária”.

Ela pensou enquanto penteava os longos cabelos ruivos. Sentada na cama, após um dia comum, ela suspirava cansada. Seu fim de noite não havia sido dos melhores e as revelações que ouviu sequer faziam parte do seu roteiro anteriormente esperado.

Conhecer verdades tão duras eram muito diferentes de ouvi-las do protagonista delas. Saber que o fenômeno existia era muito menos dramático do olhá-lo sorrir vitorioso, bem ali, com o bafo soprando em sua cara. Tudo o que imaginava era muito diferente de conhecê-lo e ser forçosamente obrigada a apertar sua mão quando, bem da verdade, desejava socar sua cara sem dó nem piedade.

Desanimada, ela deixou a escova de lado e se deitou. Sempre acreditou na sequência dos dias e, mesmo fadada à repetição, mantinha em si uma fiel determinação em se firmar no nascer do sol e na possibilidade de novos horizontes à sua frente.

Na verdade, ela ponderou enquanto fechava os olhos:
Talvez fosse melhor encará-lo de frente e apertar sua mão. Talvez fosse necessário encará-lo nos olhos por alguns instantes e depois lhe mostrar os dentes. Talvez fosse necessário acreditar em si, já que, por hora, era difícil acreditar em qualquer outra coisa.
foto: sabino.
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voo


as vezes a vida acontece em um ritmo mais compassado do que o cerebro consegue processar. enquanto isso, vou voando por aí.

volto logo!

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Quem é mais sentimental que eu?


Apesar da reportagem do Correio pegar pesado na crítica, eu não tenho nem palavras pra dizer.
O show foi sensacional desde o início. Nunca vi tanta gente reunida pra um show e nunca vi tanta ansiedade dentro de mim. Na concha, como sempre, a plateia dá um banho e quando o coro cantou “O vencedor”. Porra! Foi foda. Nenhuma outra palavra definiria o momento: Foi F-O-D-A e ponto final.
Mas pior de tudo foi “Sentimental”. E eu, admirada com apenas as luzes dos celulares acesas, cá no meu canto escuro, chorava sozinha.
Não me importa muito se a banda vai voltar, se o Camelo desafina, se o repertório é batido, se Los Hermanos “não disse a que veio”, o que importa é o aperto no peito e as lágrimas saltando dos olhos. Porque, francamente, o que importa no fim é o que se sente.

(minha foto diz mais do que tudo)

“O quanto eu te falei?
Que isso vai mudar
Motivo eu nunca dei

Você me avisar, me ensinar

Falar do que foi pra você

Não vai me livrar de viver”

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acalma essa tormenta.


Desde o dia que se levantou a possibilidade, borboletas voavam no meu estômago.
Desde o momento em que se confirmou a verdade, a adrenalina se agitou no meu cérebro.
Desde a informação que as vendas começariam em tal dia, os planos se iniciaram.
Desde o momento terrível de não conseguir, entrei em pânico.
Então desde o dia que um amigo confirmou meu “passaporte”, eu espero.

Finalmente é hoje!
O dia do esperado Los hermanos.
Os dois meses de espera pareciam longos, mas enfim acabaram.
E desde a quarta ou quinta-feira, um dos meus vizinhos de prédio revisita todos os cds todos os dias.

Inclusive agora enquanto eu escrevo, o ouvindo ouvir “Adeus você”
Um fato: uma das minhas preferidas.

E hoje, mesmo gripada, sei que vou ter reações esperadas para o momento e inesperadas (cotidianamente falando).

“É bom…
Às vezes se perder
Sem ter porque
Sem ter razão
É um dom…
Saber envaidecer
Por si
Saber mudar de tom

Quero não saber de cor, também
Pra que minha vida siga adiante

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tropa, copo vazio e podridão


Eu poderia escrever de um tudo sobre Tropa de Elite 2. Poderia, inclusive, fazer uma análise teórico-filosófica-psicológica-humanista, o relacionando à realidade da vida. Eu poderia fazer tudo, mas talvez seja melhor descrever uma sensação.

Enquanto todas as pessoas (após calorosos aplausos) levantavam para ir embora, eu olhava para os lados questionando o próximo momento. O sentimento era de total alheiamento, simplesmente porque estava tudo ali, meus queridos! Era tudo real.

Sem falar na atuação de Wagner Moura (tão fada quanto a de Hamlet no TCA meses atrás), que dispensa comentários. E a genialidade do roteiro?

Enfim, como eu disse, poderia falar sobre tudo, mas o único comentario que me cabe nesse espaço é:
ao olhar para um dos lados procurando qualquer resposta para as mil perguntas do filme, eis que minha vizinha de cadeira se levanta e “esquece” o copo vazio de refrigerante no suporte da cadeira.

Alguém consegue imaginar a minha revolta?
Então batem palmas pra um filme foda, acham incrivel a podridão verdadeira que eles relatam e “esquecem” um copo ali?

No fim….
(suspiro)
É mais fácil fingir que o filme é a realidade do Brasil, desprezando que você – e todos nós, inclusive minha vizinha de cadeira – faz parte desta podridão.

ok, vamos em frente.

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sobre o acima.


olhar o mundo de cima deve ter certa vantagem.
olhar de longe
com dita neutralidade
(alguém acredita em neutraldiade?)
com certo distanciamento
talvez um pouco mais de clareza

mas, pensando bem,
olhar as fotos de uma festa é viver a festa?!?

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Sobre tudo agora.


Ontem, no meio do meu sono (que não anda nada restaurador), recebi uma noticia nada (nada, nada, nada, nada) boa. Parece que uma coisa puxa a outra como um imã que vai arrastando tudo (e mais um pouco) do que vê pela frente.
A saída é se segurar onde pode.

As vezes eu, sinceramente, me pergunto: Onde tudo isso acaba?
E, ainda mais sinceramente, eu entendo: Tenho medo das respostas.
(o que é muito diferente das dúvidas as quais me habituei).