e de repente, ela entendeu que nem sempre a vida foi feita para fazer sentido. outras vezes, as coisas são como são porque nasceram assim e cresceram assim e serão sempre assim, sem sentidos justificáveis, sem inconstância mutante.
e de repente, ela entendeu que, às vezes, o silêncio e o grito se encontram e juntos constroem estruturas que ninguém pode explicar, cadências que o mundo confirma em suas idas e vindas, acertos e erros que o artista lapida com o tempo.
e de repente, ela encontra à frente um mar de mundo – maior do que seu tamanho mil vezes – e recorta partes deste mundaréu fixando um dedo indicador para a frente, esquecendo momentaneamente os outros recortes de mundo que o mundo, por si, lhe oferece.
e de repente, ela entende sabendo que certo dia desentendimento será.
de repente, não mais que de repente…
foto: ilha de itaparica
Uma resposta em “não mais que de repente…”
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