Como não só de amor vive a humanidade, inicio minhas homenagens a melhor epóca do ano. São João para as minhocas do interior é como o Carnaval para os soterapolitanos. Logo, meu ano só começa em Julho!
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Close your eyes and I’ll kiss you
Tomorrow I’ll miss you
Remember I’ll always be true
And then while I’m away
I’ll write home everyday
And I’ll send all my loving to you
E quando recordo os cinco anos de graduação, quase dois de pós-graduação, dois de formação clinica, livros, seminarios, palestras, cursos, supervisao e tudo o mais que me aconteceu até a presente data, eu não me confundo:. Não sou um livro barato de auto-ajuda. Fato: odeio que me rotulem. Por isso insisto: psicologo não bate papo, não dá conselhos, não tem todas as respostas, não mantem a calma sempre, não está sempre do lado do paciente e decididamente: nós não trabalhamos pouco. Claro que levando em conta o contexto hospitalar (no qual trabalho), não examino, troco curativo, prescrevo, decido conduta, ou qualquer ação de qualquer profissional de saúde, mas me irrito profundamente com quem diz: você trabalha pouco. Fato: nós não trabalhamos pouco. E porque isso me incomoda? Porque é recorrente e chato. Qual minha parcela de culpa nisso enquanto profissional? Tenho o dever de informar melhor às pessoas sobre o meu trabalho e sim, concordo, tudo isso é muito da falta de informação. Mas, particularmente imagine o que é ouvir as maiores dores das pessoas, dar suporte, acolher a dor, acompanhá-las para se despedir de um parente que faleceu, ouvir, ouvir, ouvir, falar, falar, falar. Não, não reclamo, amo o que eu faço. Mas o meu trabalho é subjetivo e não estou aqui para concorrer por quem se desgasta mais.
E as vezes, quando me recordo que não sou um livro de auto ajuda barato questiono: será que é por falta ou por excesso que percebem sua presença? Atualmente, prefiro pecar pelo excesso. Enquanto isso, repito: “coloque-se no lugar dos outros”, “pense na sua parcela de responsabilidade”, “faça o bem”. Muito melhor do que desamor. Não?
O que ainda não é.
Fato: Hoje é o dia dos namorados.
Milhões de pessoas estão falando e comentando (lamentando, maldizendo, comemorando, odiando, amando) a data. Eis que sou mais uma na multidão.
A campanha “do amor” hoje vai especialmente para o que ainda não é.
Eduardo e Mônica.
Mais uma “do amor”.
Das coisas mais lindas.
Sinusite é sinônimo de incômodo permanente e total falta de paciência com tudo porque sua cabeça inteira dói (incluindo cada minimo pedaço dela) e o corpo também entra na dança. Mas depois de 10 horas de trabalho, uma carta e um cd especial da dj neechee fazem seu coração se encher de alegria (e os olhos, daquelas lágrimas cheias de saudade).
Sobre fatos inexplicáveis.
“O mundo está ao contrário e ninguém reparou”?!?
“Eu acho que a partir do momento que eu escondo, eu tambem ajudo a manter o preconceito porque eu trato como se não fosse normal aquilo que eu estou passando”.
Ultimamente venho pensando muito sobre o amor. E isso me leva a outro assunto, o fato de aceitar as pessoas como elas são. Não consigo compreender o mundo e essa dita “liberdade de expressão” quando as pessoas estão sendo atacadas na rua por ter uma orientação sexual diferente ou por conta do seu sotaque. Não sou do grupo que desacredita na humanidade e todos os dias, no meu trabalho, no meu cotidiano e nos dias tenho provas que sim, ainda podemos acreditar num mundo melhor. Isso inclui o fato de aceitar quem se é e o que os outros são.
Não quero parecer política, mas a psicologia e o construcionismo social têm me permitido pensar em muitas coisas e é muito reconfortante encontrar uma teoria (dita científica) que acredita na idéia de que tudo que os seres humanos tacham como verdades absolutas são meras construções sociais. Não desqualifico o que se fez até hoje, mas gosto de pensar que as idéias que nos são incutidas dia a dia são fruto da sociedade em que vivemos. Exemplo: Em alguns paises, a vaca é sagrada, aqui, sua carne é alimento. É uma diferença cultural, não realidade única.
Por acaso encontrei esse video na internet e ele me fez pensar ainda mais.
Se é fácil rir porque um cara é “bichinha”, ouça o que eles e elas dizem e imagine viver dessa forma. E imagine se você gostaria de se sentir assim, “errado”.
“Começou aí a maior luta que eu já travei na minha vida com alguma coisa que era ‘não, eu não sou, eu não quero, se eu não quiser com muita força, não vai rolar”
“Eu tinha medo de ser julgada por deus e pela minha mãe, pelo meu pai…”
“Ser homessexual é uma coisa que você é ensinado desde criança que é a pior coisa que pode te acontecer. Todo dia eu chegava no colégio e eu sabia que eu ia passar por uma tortura psicológica. Todo dia as pessoas me olhavam, falavam e me xingavam”.
Não quero converter, nem poblematizar, mas algo minha mãe me ensinou muito bem: respeito às diferenças é essencial e humano. Nesses tempos de pós-modernidade, é difícil entender que enquanto uns tentam construir seu espaço no mundo, outros tentam taxá-los como “anormais” e insistem em definí-los como esquisitos apenas porque… mas porque mesmo?
“Eu queria muito que alguém tivesse chegado naquele momento e dito ‘Tudo bem, André, vai dar certo. Você pode escolher o que você quiser'”.
Acho incrivel que o mundo ande avançando e mude, ainda há muito trabalho pela frente, mas tais coisas me fazem acreditar que ainda tem jeito.
“Acho que as pessoas podiam se preocupar muito mais em fazer o bem para a humanidade, estar feliz e ajudar o próximo do que tentar fazer um esforço de coesão para que todo mundo siga preceitos religiosos ou sociais ou alguma coisa estabelecida”.
Admirável mundo novo.
Indefinição de gênero é um problema
Para Lea T, todo transexual enfrenta o dilema da indefinição de gênero. “É uma questão de identidade. Isso é um problema porque você não vive bem com o seu lado masculino, por isso tenta se voltar para o feminino. Tem que estudar muito, fazer muita terapia. Nós não nos aceitamos como somos embora saibamos no fundo que é só corpo. A esperança é que um dia não exista mais o homem e a mulher, só o ser”, afirma Lea
G1
Fashion Rio
Nas temporadas de primavera-verão, a passarela do Fashion Rio costuma ser tomada por modelos de corpos sarados, peles bronzeadas e cabelões esvoaçantes vestindo os biquínis e as sungas que chegarão às praias no próximo ano. Na edição do verão 2012, que começa nesta segunda-feira (30), eles ainda estarão lá. Mas o público também verá um novo conceito de beleza em alta no mundo da moda: o da androginia. G1
Casal canadense decide criar bebê sem definir o sexo
“Se você quer realmente conhecer alguém, não pergunte o que há entre as suas pernas”, disse David ao jornal “Star”. A todos que perguntam o sexo do bebê, os pais dizem que ele não será informado e se defendem: “A decisão é uma homenagem à liberdade em vez da limitação”. o Globo.
Os paradigmas estão mudando, resta saber quando vão perceber…
Do amor.
– e o que você faria se a pessoa que você amasse se fosse?
– você acaba se acostumando.
(…)
não sei se o mundo nasceu um pouco esquisito ou se fui eu. não sei se sou eu que vejo de outro modo ou o mundo que não repara. não importa. apenas acredito imensamente que não, é impossível não viver o amor. e não adianta tentar me convencer com comentários repletos de poucas justificativas, não me convence esse papo de “não me envolvo”. não! me perdoem, acho uma tremenda bobagem, uma desculpa ou pior, medo. medo de sorrir como um(a) bobo(a) quando o telefone toca e você estava pensando nele(a) ou medo de receber um abraço que te faz desejar permanecer enquanto define o sublime significado de “paraiso”.
esqueça as traições, mentiras, desculpas e enrrolações. lembre dos beijos, abraços, amassos e todos os segredinhos e carinhos que os rodeam. como não valeria a pena?
sou uma daquelas torcedoras fanáticas de romances, adoro pieguices e abraços e carinhos e beijinhos sem ter fim. e repito, não acredito em quem afirma categoricamente que amor é coisa vencida. não importa o tipo de amor que se tem. se é amor, vale a pena dar a cara pra bater, descer do salto, desconhecer-se, embriagar-se, permitir. amor não é verdade absoluta, fórmula mágica ou solução de problemas, e por outro lado, acostumar-se com a ausência massacrante do amor é como viver sem querer muito, sem desejar um dia quente na praia ou um cobertor em um dia frio. porque se viver é exclusivamente aprender a ser só, preciso de outra vida. porque nessa, desaprendi.