…que digam os meus!
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cotidiano.
grude do dia.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=r5IV–788Ww&hl=pt_BR&fs=1&&w=560&h=340]
Ela sempre vê bobagem
lê dentro de mim no escuro
só ela sabe o que…
borboletas e dra. ross
no fim das contas, a dra. ross tem sua razão.
somos todos como borboletas.
“morrer é como mudar-se de uma casa para outra mais bonita”.
pois é.
vamos aprendendo.
e por falar em saudade…
eis os temas da semana: adeus, lembranças e morte.
sim, morte.
no seu modo mais indigesto.
e puro.
e de modo surpreendente: poético!
*
vasculhando fotos, relembrei da velha arvore da frente de casa.
das folhas verdes e passarinhos quando era primavera…
dos galhos secos do inverno/outono…
lembro do dia que seus galhos cairam como fios de cabelo de uma senhora e do outro, quando finalmente a serraram inteira, a retirando dali.
em mim ficou uma saudade estranha. porque não era nada mais do que uma árvore. nada mais do que uma coisa feita de madeira e folhas.
eu não conseguia explicar do que sentia falta, mas sentia.
hoje, restou apenas o seu toco e a raiz grudada ao chão.
da mesma forma como não conseguiram retirá-la inteira, deixando as raízes, conservo as lembranças.
essas bobas e bonitas.
e eu nunca me esqueço.
…preciso aprender mais um bocado sobre tudo isso.
em resumo.
delirios por chocholate.
horas e mais horas de sono.
fofuras sem fim.
e tédio (na melhor autoria da palavra).
adoro fins de semana!
sobre essa coisa chamada despedida.
A dor não era a única forma de ver, a verdade não era taxativa como ela pensava e o fim não era continuar. Era refazer. Todos os dias.
Alegria, alegria.
Até mais.
\o/
sobre essa coisa chamada vida.
esses dias, ganhei novos sacolejos da vida e fiquei assim, meio sem saber.
afinal, pensar o que disso tudo, meu Deus?
hoje, a equação tosse seca irritante – secundária de uma virose que não me deixa – somada à uma leveza de espirito deram saldo positivo na minha conta bancária da vida.
certo, certo… enquanto raios e trovões prosperam em volta, você ri e segue em frente.
fato: a vida é um bicho (mesmo) muito estranho.
vamos vivendo.
sobre essa coisa chamada lembrança.
curioso como determinados acontecimentos da vida suscitam tantas lembranças nossas que transformam momentos passados em recordações ainda mais vivas.
eu tenho essa mania boba e, por vezes igênua, de sentir saudade das minhas lembranças e sigo inquieta por sentir falta de algo que não volta mais.
lembrança é como um beijo roubado ou um presente desejado e parte de uma existência marcada por tantas e tantas recordações.
por vezes, elas me roubam os sentidos e as palavras, outras tantas me trazem lágrimas aos olhos. é estranho. e muito mais estranho é saber que não se pode voltar no tempo.
o colégio, as brincadeiras bobas, a paz da inocência, o cheiro de chuva no meu quintal, aquela árvore delicada no gramado ou o sabor de um bolo de vó…
essa coisa chamada lembrança me arrebata os sentidos e me entontece. queria voltar para sentir mais um pouco tudo que vivi com tanta vontade e saborear de novo certos gostos que o meu paladar gravou em si como saudade.
essa coisa chamada lembrança é também sinônimo de saudade e meu peito se contrai por um simples sentir saudoso.
já foi, querida. já passou.
só me restam elas.
foto: caroline hancox