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sobre o rio e o céu, sobre perguntas.


e se ela fosse olhar bem fundo, veria no fundo do rio, a imensidão do céu azul. um céu cheio de nuvens que lembram formas, que lembram bichos, que lembram infância, que lembram a vida, que lembram um tudo, que lembram e lembram cada vez mais, sem parar.
e se ela fosse olhar bem fundo, entenderia que não são as respostas, é preciso achar as perguntas escondidas por aí, no fundo de um rio cristalino ou num céu anuviado de imagens de si.

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sete.



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hoje não, obrigada!

algum dia alguém poderia me perguntar: “você faria tal coisa?” minha resposta seria, evidentemente, não. eu não viajo na estrada à noite, eu não participo de role playing (para quem não sabe, nesse caso, nada mais é do que uma pequena atividade de simulação. pessoas atuam em uma situação que simula a realidade), eu não danço em festas, eu não tenho cara de pau, eu não, eu não, eu não.
ando revendo todos os meus conceitos. desde que entrei na causa da ABACC que já falei aqui, estou cada dia mais cara de pau, quinta-feira participei de um role playing na minha formação clínica, ontem à noite viagem pela estrada, danço em festas, danço tanto que as pernas doem.
em resumo: ando pagando minha língua.
lembro instataneamente daquele velho ditado “nunca se sabe o dia de amanhã”
eu era (mais) tímida; na segunda série perdia um trabalho, mas não falava na frente da turma; sempre quis ser muito discreta; escondia o que eu escrevia; lutava com todas as forças para passar despercebida (mesmo com quase dois metros de altura), entre tantas outras coisas.
nesse momento, lembro de Darwin e tudo que aprendi sobre evolução, espécies e todo aquele blablabla biológico. além disso, aprendi mais sobre cultura, psicologia e gente (esses bichos meio estranhos) mais do que sabia. e por isso, além do Darwin, agradeço a Freud (tenho que me render, mesmo não simpatizando com ele), Jung e toda a galera da sistêmica Minuchin, Cecchin, Watzlawick, Michael White, Marilene Grandesso entre outros.
No meu clube da vida existem muitos deles a me formar. Além, claro, das queridas pessoas do meu cotidiano.
E então as vezes eu me espanto e olho para trás. Mas preciso me corrigir: Agora a idéia é olhar para frente. E, por isso, quando alguém perguntar “você faria tal coisa?”. Eu, alegremente, responderei (se for o caso): “hoje não, obrigada!”

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sobre o mundo.

sinceramente?

as vezes me espanto com certas coisas do mundo.

como essa!

a pessoa tem no rosto toda a carência do mundo e os olhinhos pedem um abraço!

e nesses anos de pós-modernidade, o que mais está por vir?

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do amor.



E mesmo quando os olhos pesam de lágrimas

e os sorrisos me escapam por suas rotas de fugas,

o amor me embala com calma e aconchega minha dor.

O amor me sorri e garante.

– Tudo ao seu tempo, moça.

foto.

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a beleza sofrida.


foto: g1

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ela e o mar.


e então ela,
sentindo o gosto pesaroso do sal que sufocava seus pulmões em meio ao mar revolto,
se permitia momentos de calma tranquilidade
enquanto sentia o corpo sendo levado
boiando em meio ao turbilhão.

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arvore.





algo nelas me atrai.
eis um fato.

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domingos.


um avião que um dia foi um lápis e agora voa por aí… 😉

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a solidão repleta dos seus.


Cercadas por todos e tão sozinha.
Rodeada de pessoas e só.
Repleta de sujeitos ao seu redor,
mas completamente distante.

Sua única e real companhia
se exprimia pelas diversas vozes vivas no seu cérebro.

Cercada de pessoas,
acompanhada unicamente pelos seus.