Faz tempo que não tenho a sensação de ter sido nocauteada pela vida. E eu que pensava que nunca mais…
Mês: julho 2011
Reflexo(s).
Vez ou outra,
invariavelmente,
imagem e reflexo se confundem
talvez não por mera transparência.
(dias sem tempo de olhar no espelho, procurar bem fundo, escrever ou entregar-se ao tédio… saudade indecisa se sim ou não. seguimos…)
Os bons morrem jovens…

Salve, Jorge!
Jorge sentou praça na cavalaria
e eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo em pensamento
eles possam ter para me fazeram mal
Para aqueles dias que o meu silêncio fala mais do que minhas palavras, me calo no singelo aconchego de apenas um sentimento: há de se saber compreender o rumo dos dias. Porque mesmo aquelas criaturas mais fortalecidas (como se usassem as roupas e as armas de jorge), encontram o seu dia de descanso.
20 de julho.
Meio esquisito esse troço de ter um dia dedicado a amizade, não? Mais esquisito ainda seria se eu usasse aquele velho ditado “mas dia do amigo é todo dia!”. Dias comemorativos são como aqueles trechos grifados em um texto bem escrito, sabemos que existe, mas tem algom, dentro do todo, que merece um pouco mais de atenção. Então, neste dia, enquanto ainda me recupero da minha dengue, me peguei pensando sobre tal dia.
Hoje pensei muito sobre as amizades que foram, as que estão, as que ficam mesmo com os anos, as que por diversos motivos não vingaram, enfim… sente a vibe “tunel do tempo melancolico”? Pois é, as vezes acontece nas melhores familiares. Mas é meio bobo dizer isso em voz alta (ou em texto expresso, neste caso) mas, para todos aqueles que são, foram ou serão, de alguma forma, marcantes em minha vida, feliz dia do amigo. Para quem acha tudo isso bobagem, feliz dia do amigo e pra quem nem sabia que hoje era esse dia, feliz dia do amigo. Enfim, ultimamente tenho entendido uma coisa, dentre muitas: não se importar muito o que será, vamos aproveitar o que se tem. Por isso, coletivamente e individualmente desejo um abraço apertado a todos os meus queridos. Obrigada pela existência! Ter vocês é bom demais!
Dengue ou Dengo: eis a questão!
Dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.[1] A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.
Dengo
Classificação morfossintática:
– [dengo] substantivo masc singular . Sinônimos: mimo .
Dengo soa muito melhor, né?
Infelizmente a dengue foi mais rápida no gatilho!
Das coisas mais.
E você vivia pensando naquelas tediosas obrigações adultas, contas a pagar, horários a cumprir, clientes, salário, chefes, estresse, transito. E você vivia exausto daquele dia-a-dia comum e violentamente rápido em que as folhas de calendário se consumiam tanto quanto seus pés doloridos. Pois é, você vivia pensando ser adulto, com aquele olhar de sabe tudo e o nariz empinado de um quase-expert-do-mundo-todo.
Não, não me atrai. E eis que surge um fim de semana, umas madrugadas a dentro, barrigas contorcidas de risadas e um carinho evidente. Amor é o nome, cheio de recheio. E entre o soprar de velinhas, o bolo de paçoca e um ou outro beijinho, você sorri e o mundo se transforma. Danem-se os outros, o que importa é isso aqui. Meu universo particular, meu mais.
E por fim, no fim do fim realmente, a gente entende que amor bom é aquele que nasce devagarzinho e vem, com cautela, pedindo licença, sem surtos. O amor vem e se aconchega e você o abraça, sorri. Ele adentra o seu universo e fica mais velhinho, mais carinhoso, mais, muito mais.
É amor!
E voce pensou que o amor nao era capaz de modificar tudo?
Curiosamente ele bateu em sua porta e sorriu, mesmo com o mau tempo e a previsao de tempestades! Voce sorriu e o recebeu bem, sem saber exatamente quem ele era, serviu um café com sequilhos e se sentou, conversando amenidades. Pois e, é amor e voce sorriu. Mas ele se foi e voce ficou. Curiosamente algo se modificou e, de certa forma, ele tambem ficou com voce. E riu, em tom de deboche, enquanto voce fingia ainda nao acreditar.
Bahea!
Todos os programados, se desprogamam por mero acaso. E eu vou levando. Internet fora do ar, mil aquisições, momentos inusitados e um tempo meio chuvoso, meio ensolarado. Feriado tem um quê de tempo longo, principalmente quando você se acostuma e sábado se torna sinônimo de trabalho. Um viva a independência. Viva a(o) Bahêa!