Mês: junho 2011
Todo são joão tem seu fim…
Contagem regressiva.
Como não só de amor vive a humanidade, inicio minhas homenagens a melhor epóca do ano. São João para as minhocas do interior é como o Carnaval para os soterapolitanos. Logo, meu ano só começa em Julho!
Close your eyes and I’ll kiss you
Tomorrow I’ll miss you
Remember I’ll always be true
And then while I’m away
I’ll write home everyday
And I’ll send all my loving to you
E quando recordo os cinco anos de graduação, quase dois de pós-graduação, dois de formação clinica, livros, seminarios, palestras, cursos, supervisao e tudo o mais que me aconteceu até a presente data, eu não me confundo:. Não sou um livro barato de auto-ajuda. Fato: odeio que me rotulem. Por isso insisto: psicologo não bate papo, não dá conselhos, não tem todas as respostas, não mantem a calma sempre, não está sempre do lado do paciente e decididamente: nós não trabalhamos pouco. Claro que levando em conta o contexto hospitalar (no qual trabalho), não examino, troco curativo, prescrevo, decido conduta, ou qualquer ação de qualquer profissional de saúde, mas me irrito profundamente com quem diz: você trabalha pouco. Fato: nós não trabalhamos pouco. E porque isso me incomoda? Porque é recorrente e chato. Qual minha parcela de culpa nisso enquanto profissional? Tenho o dever de informar melhor às pessoas sobre o meu trabalho e sim, concordo, tudo isso é muito da falta de informação. Mas, particularmente imagine o que é ouvir as maiores dores das pessoas, dar suporte, acolher a dor, acompanhá-las para se despedir de um parente que faleceu, ouvir, ouvir, ouvir, falar, falar, falar. Não, não reclamo, amo o que eu faço. Mas o meu trabalho é subjetivo e não estou aqui para concorrer por quem se desgasta mais.
E as vezes, quando me recordo que não sou um livro de auto ajuda barato questiono: será que é por falta ou por excesso que percebem sua presença? Atualmente, prefiro pecar pelo excesso. Enquanto isso, repito: “coloque-se no lugar dos outros”, “pense na sua parcela de responsabilidade”, “faça o bem”. Muito melhor do que desamor. Não?
O que ainda não é.
Fato: Hoje é o dia dos namorados.
Milhões de pessoas estão falando e comentando (lamentando, maldizendo, comemorando, odiando, amando) a data. Eis que sou mais uma na multidão.
A campanha “do amor” hoje vai especialmente para o que ainda não é.
Eduardo e Mônica.
Mais uma “do amor”.
Das coisas mais lindas.
Sinusite é sinônimo de incômodo permanente e total falta de paciência com tudo porque sua cabeça inteira dói (incluindo cada minimo pedaço dela) e o corpo também entra na dança. Mas depois de 10 horas de trabalho, uma carta e um cd especial da dj neechee fazem seu coração se encher de alegria (e os olhos, daquelas lágrimas cheias de saudade).
Sobre fatos inexplicáveis.
“O mundo está ao contrário e ninguém reparou”?!?